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Hospital Carlos Fernando Malzoni, Santas Casas de Araraquara e São Carlos participaram da campanha “Chega de silêncio” junto a 1824 outras Santas Casas e hospitais filantrópicos do Brasil  

Foto: Márcia Soares

Foto: Márcia Soares

As três entidades filantrópicas realizaram ato no dia 19 de abril com um abraço simbólico nos hospitais

No dia 19 de abril de 2022 o Hospital Carlos Fernando Malzoni (HCFM) participou da campanha “Chega de Silêncio” organizada pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicas (CMB), junto a 1.824 entidades em todo o Brasil, que realizaram várias manifestações.
O objetivo dessa campanha foi alertar à sociedade para a grave crise financeira da maior rede hospitalar do SUS e pedir ajuda para a sobrevivência desses hospitais filantrópicos.
De acordo com o presidente da CMB, Mirocles Veras, “em todas essas capitais e também no interior dos estados, instituições filantrópicas promoveram atos para sensibilizar a população, gestores públicos e deputados federais. Foram abraços simbólicos, palestras, panfletagens, entrevistas para a imprensa e, na grande parte, foi possível reprogramar os agendamentos eletivos das 24h do dia de hoje, para datas próximas, demonstrando a importância e volume do atendimento do setor para o SUS”.
No HCFM foi realizado um ato na tarde do dia 19 de abril, defronte à fachada antiga do Hospital, com a participação do Prefeito Cido Ferrari, o Secretário de Administração Willian Di Gaetano Bassi, o Secretário de Esportes José Orlando Marchesan Mingossi, a vereadora e Presidente da Câmara Municipal Ana Mondini, o Vereador Davison Jose Tosadori, o Presidente da OAB e Assessor Jurídico do HCFM Paulo Bernardi, o representante do Deputado Federal Baleia Rossi, Diego Mingorance, empresários, sócios e diretores do Hospital de Matão, e ainda centenas de colaboradores do HCFM, médicos, enfermeiros e funcionários de várias áreas.
Discursaram o Dr. Paulo Bernardi, a Superintendente do HCFM Denise Minelli, Ana Mondini, Cido Ferrari e o Diretor Presidente do HCFM João Carlos Marchesan.
Nenhum serviço do HCFM foi comprometido por causa desse ato.

Crise das Santas Casas
A principal causa da crise e do endividamento das instituições é o subfinanciamento do SUS, cujos valores repassados para os procedimentos realizados não cobrem os custos dos serviços prestados. Esse subfinanciamento provocou o fechamento de 315 hospitais nos últimos seis anos, o que impactou em uma redução de 7 mil leitos no atendimento da população no Brasil. Desde 1994 a tabela SUS teve reajuste de 93,77%, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período aumentou 636,07%. Por esse motivo a CMB criou essa campanha visando a conscientização da sociedade e do poder público.

Parceria Regional
As três Santas Casas da região, HCFM, Santa Casa de Araraquara e Santa Casa de São Carlos decidiram realizar um ato simbólico ao invés de reagendar os atendimentos eletivos, que foi a proposta da CMB. Na tarde da terça-feira, 19 de abril, foi programado um abraço coletivo no prédio de cada instituição, para evitar qualquer comprometimento aos atendimentos.

Hospital de Matão
O Hospital Carlos Fernando Malzoni também enfrenta dificuldades financeiras devido ao subfinanciamento da tabela SUS. Por exemplo, o SUS paga R$ 37,95 por uma ultrassonografia, R$ 10,00 por uma consulta médica, R$ 4,11 por um hemograma completo, valores muito abaixo do que os hospitais gastam na realidade. A pandemia também impactou o HCFM com o aumento do uso de medicamentos e insumos hospitalares. Os preços de insumos e medicamentos dispararam. Bloqueadores neuromusculares (Cisatracúrio 10mg) tiveram um aumento de 348%; Midazolam 50mg (hipnótico) aumentou 868%, dentre outros.
O agravamento da crise do Hospital de Matão só não foi maior porque a sociedade, empresas e instituições se mobilizaram para ajudar. Outro fator relevante é a existência de um plano de saúde estável, o HSAÚDE, que consegue amenizar o grande rombo causado pelos atendimentos SUS.
Para Denise Minelli, superintendente do HCFM, “sem os nossos hospitais, a saúde da população da região ficará extremamente comprometida. Para que continuemos sendo o principal parceiro do SUS, precisamos da atualização urgente da tabela de remuneração”.

Obs.: Assista à matéria produzida pela TVM sobre o assunto

Foto: Márcia Soares
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