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O dia 15 de maio é o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares.
O Hospital Carlos Fernando Malzoni possui um departamento especializado: a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH, que é composta por profissionais especialistas, dentre eles o Dr. Rafael Augusto Bócoli da Silva, médico infectologista, e coordenadora de enfermagem Fabiana Lobo Masalskiene, especialista em controle de infecção hospitalar. A área atua em todas as unidades do hospital, acompanhando bem de perto todos os serviços relacionados à prevenção e controle da denominada Infecção Relacionada a Assistência à Saúde (IRAS), mais conhecida como de infecção hospitalar.
A Infecção hospitalar “é a infecção adquirida após a admissão do paciente no ambiente hospitalar, e que se manifesta durante a internação ou após a alta (quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares).
As infecções hospitalares são multifatoriais, e toda a problemática de como reduzir, intervir em situações de surtos e manter sob controle as infecções dentro do hospital, deve ser resultado de um trabalho de equipe.
De acordo com Fabiana, “realizamos investigação epidemiológica dos casos e surtos, implementando medidas imediatas de controle entre elas educação permanente aos colaboradores da instituição, visitantes, pacientes, pastoral da saúde, entre outros”, explica.
Diante dessas medidas, o Hospital de Matão tem taxas abaixo do mínimo preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A coordenadora reitera que “a medida mais simples, eficaz e de baixo custo para a prevenção das infecções hospitalares é a higienização das mãos”.

A história do dia 15 de maio
No dia 15 de maio de 1847 o obstetra húngaro Ignaz Semmelweis defendeu e incorporou a prática de lavar as mãos como medida obrigatória antes de entrar nas enfermarias. A partir desse dia, perceberam que a taxa de mortalidade das pacientes reduziu consideravelmente.
Por esse motivo surgiu o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, instituído pela Lei 11.723/2008, para conscientizar todos os envolvidos no ambiente hospitalar a seguirem os cuidados para combater a transmissão das infecções entre pacientes e profissionais.
Além das medidas de higiene e segurança do local, vale destacar o uso de equipamentos de proteção pessoais, como luvas e máscaras, álcool 70% e a boa prática de lavar as mãos corretamente.