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O Hospital Carlos Fernando Malzoni, por meio de seu infectologista Dr. André Pelosi Alves, em entrevista (abaixo) emitiu um alerta à população sobre o ressurgimento da MPOX, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgar um alerta de emergência internacional. Embora o Brasil não tenha casos confirmados até o momento, o país mantém-se em estado de alerta devido ao aumento de casos na África, especialmente na República Democrática do Congo e outros países africanos. 
Segundo o Dr. André Pelosi Alves, a MPOX, que pode ser transmitida principalmente por roedores e contato físico, já causou um número significativo de mortes entre 2019 e 2023, especialmente no continente africano. “Apesar da diminuição dos casos no Brasil nos últimos anos, é crucial manter uma vigilância rigorosa para identificar possíveis novos casos e evitar a propagação da doença,” explicou o infectologista.
Os sintomas iniciais da MPOX incluem febre, cansaço extremo e o aparecimento de vesículas na pele. Esses sinais devem ser monitorados com atenção, e qualquer suspeita deve ser imediatamente encaminhada para análise laboratorial. Dr. André destacou também a importância de evitar preconceitos relacionados aos animais, pois os macacos, por exemplo, são vítimas da doença, e não os transmissores. 
Vacinação
Quanto à vacinação, Dr. André ressaltou que, no momento, a vacinação em massa não é recomendada. No entanto, profissionais de saúde e laboratoriais que estão diretamente expostos ao risco devem ser vacinados. Ele ainda reforçou que, em casos de contato com a doença, o isolamento por 21 dias é essencial para evitar a transmissão.

Cuidados
Por fim, Dr. André alertou os cidadãos que planejam viajar para áreas com maior incidência da doença a tomarem precauções especiais, incluindo a consulta a um médico especializado para avaliar a necessidade de vacinação antes da viagem. A produção limitada de vacinas pode afetar a disponibilidade, mas esforços governamentais são esperados para facilitar o acesso a essas vacinas, especialmente para grupos de risco.

O ressurgimento da MPOX é um lembrete da necessidade constante de vigilância e prevenção para garantir a saúde pública. O Hospital Carlos Fernando Malzoni continua comprometido em informar e proteger a comunidade local.

Fique Atento
– Sintomas: Febre, cansaço e vesículas.
– Isolamento: Recomendado por 21 dias após o início dos sintomas.
– Vigilância: Fundamental para prevenir a propagação da MPOX.

O Hospital Carlos Fernando Malzoni reitera sua missão de cuidar da saúde da população, mantendo todos informados sobre os riscos e as medidas de prevenção necessárias.

Em 22 de agosto de 2024, o Hospital Carlos Fernando Malzoni comemorou a reinauguração da UTI Neonatal e Pediátrica, um espaço referencial para o atendimento de recém-nascidos e crianças em estado grave. A unidade, originalmente inaugurada em 2010 com capacidade para 10 leitos, passou por uma importante reforma.
O evento contou com a participação de Orivaldo Reguin (Faro), secretário de saúde, neste ato representando o prefeito de Matão, Cido Ferrari, os diretores do HCFM, João Carlos Marchesan e esposa, Roberto Luiz Cadioli, José Carlos Chiozzini e Reginaldo Vedoato, Denise Minelli, superintendente do HCFM, Dra. Andressa M. Lopes Angelotti, médica neonatologista e uma das responsáveis pela UTI Neonatal, Dr. Izaías Longhitano Jr., médico anestesiologista, Dr. Flévio Borsetti, médico intensivista responsável pela UTI adulto, Dra. Jaicer Gonçalves Rolo, médica radiologista, Padre Emílio Mancini, Adriano Meira da TG3 Comunicação e funcionários do HCFM.
Iniciada em 20 de junho deste ano, a reforma foi viabilizada por intermédio de emenda parlamentar, além de recursos próprios do Hospital. Com este aporte, a UTI Neonatal recebeu uma série de melhorias que irão beneficiar diretamente os pequenos pacientes e suas famílias.
Desde sua inauguração, a UTI Neonatal e Pediátrica do HCFM realizou um total de 2.869 atendimentos, sendo 74% destes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 26% por convênios e particulares. A unidade atendeu a pacientes de Matão e outros 30 municípios da região, incluindo Araraquara, Ribeirão Preto, Sertãozinho, São Carlos, e Jaboticabal, entre outros. Esse volume de atendimentos destaca a importância da unidade não apenas para Matão, mas para uma ampla região do interior paulista.
Entre as principais adequações realizadas, destaca-se a modernização do sistema de ar-condicionado central, incluindo a atualização dos quadros elétricos e a substituição da máquina TR. O projeto de iluminação foi totalmente renovado, assim como a rede elétrica, garantindo mais segurança e eficiência ao ambiente.
A reforma também envolveu a readequação da marcenaria, com a confecção de novos móveis para armazenamento e bancadas, atendendo à Norma Regulamentadora 17 (NR17) sobre ergonomia. Um novo sistema de segurança foi instalado nas portas da UTI Neo, que agora só podem ser abertas com os crachás dos funcionários, garantindo maior controle e segurança.
Outro destaque é a instalação de armários individualizados para guardar os pertences das mães dos bebês internados, proporcionando mais conforto e privacidade. A ambientação da identidade visual do setor foi reformulada para trazer tranquilidade tanto para os colaboradores quanto para os pais, contribuindo para um ambiente acolhedor.
Além dessas melhorias, a UTI Neonatal agora conta com um aumento nos pontos das redes de oxigênio, um avanço importante para o suporte vital dos pequenos pacientes.
De acordo com Denise Minelli, “esta reforma foi essencial para a modernização e adequação das instalações. A UTI NeoNatal consolidou a nossa posição de referência em maternidade de alta complexidade, e a nossa região, hoje, tem muito que comemorar”.
Ao final da cerimônia de reinauguração, depois do descerramento de placa, o Padre Emílio Mancini, capelão do HCFM abençoou a nova UTI NeoNatal.
A reinauguração da UTI Neonatal do Hospital Carlos Fernando Malzoni representa um marco significativo para a saúde de Matão e região, reafirmando o compromisso da instituição em oferecer um atendimento de excelência e em constante evolução para a comunidade.

Aproveitando o ‘Agosto Dourado’, mês de incentivo à amamentação, o Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital ‘Carlos Fernando Malzoni’ busca novas doadoras de leite materno para abastecer o estoque de seu Banco de Leite, que atende aos recém-nascidos prematuros internados na UTI Neonatal. Toda mulher saudável, com excesso de leite e que não faz uso de medicamentos, pode fazer a doação.
É importante esclarecer que a mulher que doa leite não compromete a alimentação do próprio bebê, porque a produção de leite depende do esvaziamento da mama e, dessa forma, quanto mais a mulher amamenta, mais leite ela produz. O Posto de Coleta oferece toda assistência e orientação, além de materiais de higiene, para quem deseja se tornar doadora de leite humano.
A colaboradora do posto vai semanalmente aos domicílios das doadoras para recolher os frascos contendo o leite in natura, que fica armazenado num freezer até ser enviado para o Banco de Leite Materno de Ribeirão Preto, onde é analisado, pasteurizado e submetido a rigoroso controle de qualidade antes de retornar para o Hospital de Matão.
De acordo com a superintendente do Hospital, Denise Minelli, “o Posto de Leite Humano só existe porque temos as mães que fazem as doações regularmente, mas a quantidade de leite nunca é suficiente para atender a demanda dos bebês internados na UTI Neonatal. Por isso, pedimos a todas as mães que estejam amamentando para que façam a doação desse alimento sagrado que salva vidas”.
Segundo a responsável pelo Banco de Leite, Cleonice Ferreira Calil, o leite humano é muito importante para o desenvolvimento do recém-nascido. “A gente percebe quando o bebê recebe o leite; a sua recuperação é bem mais rápida, assim como o ganho de peso. A sua imunidade também aumenta, porque esse é o alimento mais completo para o bebê. Por isso, lutamos para manter nosso estoque cheio”, salienta.

SERVIÇO

O Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital está disponível para agendamento de visitas pelo telefone 3383-2500 (Ramal 2133), de segunda a quinta-feira das 7 às 17 horas, e às sextas-feiras até as 16 horas. Ele fica situado na Rua Brasília, nº 626, defronte à recepção do Hospital. Este mês é conhecido como ‘Agosto Dourado’ por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital