David Liesenberg

O “Gripário” de Matão iniciou suas atividades em 18 de janeiro de 2022, e nesses 14 dias de funcionamento atendeu 1.771 pessoas, uma média de 126 pessoas por dia. Essa média diária representa três vezes mais a média de atendimentos de síndrome gripal que o Hospital de Matão realizou no início de dezembro de 2021. Mesmo com a criação da nova unidade, “Gripário” e Pronto Socorro atenderam 3.794 casos de síndrome gripal no mês de janeiro.
Essa unidade, denominada “Unidade de Síndrome Gripal Aguda” – situada na Avenida 7 de Setembro 856, no prédio do antigo fórum, foi aprovada por unanimidade em Sessão Extraordinária realizada no dia 11 de janeiro de 2022 – Projeto de Lei (PL) 5/2022. A sua criação foi determinada diante do grande aumento de casos de síndrome gripal que lotaram o Pronto Socorro da cidade, ainda no final de 2021. Para resolver o problema, Hospital Carlos Fernando Malzoni, Prefeitura e Câmara Municipal se mobilizaram para que o “Gripário” fosse criado em menos de uma semana. A quantidade de atendimentos por síndrome gripal havia quadruplicado no Pronto Socorro, causando aglomerações, e colocando em risco pacientes com outras patologias.
Além do atendimento focando nas síndromes gripais, o “Gripário” recebeu da Prefeitura dois mil testes COVID (nasofaríngeo) que foram doados graças aos esforços dos vereadores Paulo Bernardi e Ana Mondini junto ao deputado estadual Adalberto Freitas e do Superintendente do Ministério da Saúde em SP, José Carlos Paludeto.

Esses testes estão sendo utilizados sob rigorosos critérios médicos, e aplicados em pessoas que apresentam sintomas e que tenham comorbidades que possam agravar a doença. No mês de janeiro o “Gripário” testou 399 pessoas, sendo que 210 testaram positivo para COVID-19.

Local:

Antigo prédio do Fórum de Matão, na Av. Sete de Setembro, 856, esquina com a Rua Sinharinha Frota, bem próximo ao Hospital

A Coordenadora da Enfermagem do Hospital Carlos Fernando Malzoni, Gabriela Hespanholo, explica como está funcionando o atendimento no Gripário depois da primeira semana de funcionamento, e fala sobre as restrições necessárias dentro do HCFM visando maior segurança de pacientes, acompanhantes e colaboradores.